Condomínios verdes aumentam em 40% e atraem novos compradores.

Nos últimos anos, a sustentabilidade deixou de ser apenas uma pauta ambiental para se tornar uma exigência no mercado imobiliário. Em 2025, a procura por condomínios verdes disparou no Brasil. Segundo levantamento fictício do Instituto Brasileiro de Construção Sustentável (IBCS), houve um aumento de 40% no número de empreendimentos lançados com foco em práticas ecológicas em comparação ao ano anterior.

Essa mudança está ligada ao novo perfil de comprador, que busca não apenas um imóvel, mas um estilo de vida pautado em conforto, modernidade e respeito ao meio ambiente.

O que torna um condomínio “verde”?
Os chamados “condomínios verdes” incorporam soluções sustentáveis desde a fase de construção até a gestão diária. Entre as principais características estão:

  • Energia solar: uso de painéis fotovoltaicos para reduzir custos com eletricidade.

  • Reaproveitamento da água da chuva: sistemas inteligentes que captam e reutilizam água em áreas comuns, jardins e até nas unidades.

  • Áreas verdes planejadas: jardins, telhados verdes e hortas comunitárias, que melhoram a qualidade do ar e proporcionam bem-estar aos moradores.

  • Infraestrutura para mobilidade limpa: bicicletários modernos e pontos de recarga para veículos elétricos.

  • Materiais sustentáveis: uso de insumos recicláveis e técnicas de construção que reduzem impactos ambientais.

Essas práticas não apenas beneficiam o meio ambiente, como também reduzem significativamente os custos de manutenção do condomínio. Estudos indicam que os moradores podem economizar até 15% em despesas mensais relacionadas a energia e água.

Atratividade para diferentes perfis
Enquanto famílias priorizam saúde, bem-estar e segurança em ambientes mais naturais, investidores enxergam nos condomínios sustentáveis uma oportunidade de valorização acima da média. “Imóveis com certificações ecológicas tendem a valorizar de forma mais consistente, porque oferecem benefícios reais e se alinham a uma demanda crescente do mercado”, afirma a engenheira ambiental fictícia Juliana Ferraz.

Além disso, jovens compradores — principalmente da chamada Geração Z — demonstram forte interesse nesse tipo de empreendimento, por estarem mais conectados a temas de preservação ambiental e tecnologia.

Cidades em destaque
Capitais como São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte e Florianópolis lideram os lançamentos de condomínios sustentáveis em 2025. Contudo, a tendência também começa a ganhar força em cidades médias, especialmente em regiões com potencial turístico, onde a valorização imobiliária se une ao apelo ecológico.

Um futuro mais verde para o mercado
O crescimento expressivo desse segmento sinaliza um futuro em que a sustentabilidade será regra, e não exceção. Incorporadoras já estão reposicionando seus projetos para atender à nova demanda, e especialistas acreditam que em poucos anos mais da metade dos lançamentos residenciais terão alguma certificação ambiental.

Para os compradores, essa transformação representa a possibilidade de morar em empreendimentos que combinam qualidade de vida, economia e responsabilidade social. Para o mercado imobiliário, abre-se um novo ciclo de crescimento, cada vez mais conectado às necessidades da sociedade contemporânea e às exigências ambientais globais.


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