Coworkings impulsionam valorização de imóveis comerciais em 2025.

O ano de 2025 marca uma mudança significativa no mercado imobiliário comercial brasileiro. Os espaços de coworking, que ganharam força após a pandemia e o avanço dos modelos híbridos de trabalho, se tornaram protagonistas na valorização de imóveis em regiões estratégicas.

De acordo com um levantamento fictício da Federação Brasileira de Imóveis Comerciais (FBIC), o preço médio do aluguel de salas comerciais em áreas próximas a hubs de inovação e centros de tecnologia registrou alta de 22% apenas no primeiro semestre do ano. Esse movimento está diretamente relacionado ao crescimento de empresas emergentes e startups que optam por escritórios compartilhados como alternativa ao modelo tradicional.

Mudança no perfil das empresas
O cenário atual reflete uma transformação no perfil das corporações. Em vez de grandes escritórios fixos e contratos de longo prazo, a prioridade agora é a flexibilidade. Negócios de diferentes portes preferem espaços menores, adaptáveis e que ofereçam infraestrutura moderna a custos mais competitivos.

“Os coworkings oferecem muito mais do que mesas e salas de reunião. Eles proporcionam networking, localização privilegiada e flexibilidade contratual, fatores que impactam diretamente na escolha das empresas”, destaca o consultor imobiliário fictício Ricardo Lemos.

Efeitos na valorização imobiliária
Com a alta demanda, imóveis comerciais próximos a estações de metrô, universidades, centros de inovação e corredores de transporte público passaram a ter uma valorização acelerada. Incorporadoras também estão acompanhando a tendência, desenvolvendo prédios voltados especificamente para o modelo de escritórios flexíveis, com plantas adaptáveis e áreas de convivência.

Um exemplo é a região da Vila Olímpia, em São Paulo, que registrou aumento expressivo na locação de andares comerciais por empresas de coworking. O mesmo movimento tem sido observado em cidades como Belo Horizonte, Recife e Curitiba, todas com polos tecnológicos em expansão.

Impactos a longo prazo
A tendência indica que os coworkings não são apenas uma moda passageira, mas sim uma peça-chave no futuro do mercado imobiliário comercial. Estima-se que até 2030, pelo menos 35% das locações corporativas no Brasil sejam destinadas a modelos flexíveis de trabalho.

Além disso, especialistas destacam que os coworkings funcionam como catalisadores de valorização urbana, estimulando o comércio local, aumentando o fluxo de pessoas e, consequentemente, impactando positivamente toda a economia da região onde estão inseridos.

Um novo ciclo para o setor
Com o crescimento contínuo desse modelo, investidores já estão atentos à oportunidade de adquirir imóveis comerciais em regiões estratégicas, de olho na alta demanda por espaços que possam ser convertidos em coworkings. A expectativa é que, nos próximos anos, a valorização seja ainda maior, consolidando um novo ciclo de expansão e inovação para o mercado imobiliário brasileiro.


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